As companheiras do NiUnaMenos, da Articulação de Mulheres Brasileiras e de vário outros movimentos feministas da América Latina e Caribe estavam empenhadas promovendo diálogos sobre a construção de uma Greve Internacional de Mulheres.
Pautadas pelo desafio acordado na Plenária do 14º Encontro Feminista Latino Americano e Caribenho (14Eflac) que aconteceu em novembro no Uruguai: trazer para o debate e para a construção da greve o tema do trabalho formal, informal, produtivo e reprodutivo, incluindo todos como pauta de uma greve no 8 de março, realizando-o como um processo de articulação entre diversos movimentos feministas na América Latina e no mundo.
Na mesa que reuniu mulheres sindicalistas do Uruguai, Argentina, Brasil e Equador e apresentaram experiências sobre o mundo do trabalho formal e informal houve acordo sobre construir uma greve de mulheres no 8 de março. “As sindicalistas afirmaram compromisso das centrais sindicais para com a construção por dentro das centrais de cada país de uma greve de pelo menos uma hora no dia 8 de março”, contou Analba Brazão. A indígena, trabalhadora rural e militante da Via Capesina do Peru, Lourdes também afirmou compromisso de articular a Greve de Mulheres, desde as articulação entre campo e cidade estejam acontecendo. Claudia Korol, do movimento feminista popular Abya Yala garantiu que vai investir na construção da greve de mulheres na Assembleia do movimento, pautando também a questão do trabalho doméstico.