Houve um esforço de militantes feministas para neste 14 Eflac articular diversos países rumo a um entendimento sobre o conceito de que o dia internacional das mulheres deve ser marcado por uma greve internacional unificada em torno do trabalho produtivo e reprodutivo das mulheres.
No debate sobre Democracias Ameaçadas na América Latina também foi apresentada a proposta de, neste encontro, sair com uma posição de força política feminista rumo à construção do 8 de março de 2018, com uma forte mobilização de mulheres, uma greve ou paralisação internacional, e com forte expressão de rua, com as condições de cada local, partir das referências de cada coletivo, mas formando juntas esta força nas ruas.
Na Assembléia sobre Violência de Gênero foi indicado que o 8M deve ser construído com um processo de boicote à indústrias internacionais. As cadeias de farmácia e supermercados também devem ser boicotadas, em particular para denunciar a medicalização e o envenenamento de nossos corpos. Os boicotes seguirão um calendário internacional, como «esquenta» para o 8 de março. No dia 11 de dezembro será o boicote às cadeias de farmácia. Em 8 de fevereiro, boicote às cadeias de supermercado. Para isso, se faz necessário construir uma plataforma comum de comunicação das ações comuns ao paro/parada.
No Brasil a empresa JBS foi proposta como uma das empresas a serem boicotadas características nacionais. Os casos nacionais deverão ser discutido localmente, dadas as especificidades de cada país. Fica indicado que cada país paute a perda de direitos e as democracias ameaçadas em cada parte da américa latina, denunciando que o avanço da agenda neoliberal tenta colonizar os corpos das mulheres e toma por vítima a população negra.